Platô de Gizé, Egito |
A História Humana, que evidentemente está interligada com as Escrituras, também pode ser olhada por uma visão alternativa. E pontos "alternativos" é o que não faltam para a História narrada pelos canais oficiais.
Para aqueles que já navegaram (ou não) pelo vasto material, especialmente na internet, devem ter notado que muitas
teorias apareceram para explicar as verdadeiras anomalias que se encontram espalhadas pelo nosso planeta e que não podem se encaixar no quadro geral apresentado pelos historiadores. E quanto mais nos aprofundamos, maior é a incerteza que temos em cima dos dados oficiais.
Nesta linha, quanto mais nos aproximamos da data do dilúvio descrito na Bíblia, mais evidente fica que existe uma tentativa colossal para se adulterar os fatos. Quando se tenta interpretar as evidências coletadas em campo segundo o quadro em vigor, a saber, evolucionista, mais malabarismos precisa-se fazer para sustentar o castelo de areia deste sistema. A chamada última Era Glacial (Era do Gelo) que teria ocorrido em torno de 10 mil anos atrás, esconde uma infinitude de provas materiais que apontam para um Catastrofismo de âmbito mundial.
Teotihuacan, México |
Platô de Gizé, Egito |
Se desconsiderarmos a Teoria das Placas Tectônicas, e levarmos em conta a Teoria das Hidro-Placas, e aceitarmos o fato de um Catastrofismo recente em nossa História, perceberemos que os continentes teriam se originado da Pangeia a meros milhares de anos ( e não há milhões como afirmam os evolucionistas). A deriva dos continentes resultante deste verdadeiro rasgão ocorrido na crosta terrestre teria empurrado as Américas para longe da Pangeia. Como testemunha desta força colossal, oferecemos a Crista Meso-Oceânica que vai de um Polo a outro do planeta, riscando o fundo do Oceano Atlântico. Caso as construções megalíticas sejam realmente do período pré-catastrofismo (pré-diluvianas), as pirâmides do Egito não sofreriam alteração no seu ângulo em relação aos Polos, mas tudo que se afastasse, sofreria alteração no ângulo. Bem, para nossa surpresa (nem tanto!!!), as pirâmides do México estão no ângulo certo caso isto seja verdade. E mais, outras construções megalíticas na América do Sul, creditadas a povos primitivos apresentam a mesma tendência. Oferecemos como exemplo as pirâmides de Caral, consideradas pelos arqueólogos as mais antigas do mundo, com datação girando em torno dos surpreendentes 10 mil anos!!! Poderíamos ainda citar o "Templo de Viracocha", que nitidamente era uma ruína reaproveitada pelos incas para a adoração do seu Deus maior. A diferença na técnica de construção é tão notória, que não há como negar uma estrutura anterior no local.
Ao fazermos o processo inverso, ou seja, trazendo de volta as Américas para o centro, encaixando-as na "Pangeia", os ângulos voltam a ficar alinhados novamente! Coincidências??? Pouco provável...
Muito bem, mas mesmo esta questão não seria a única a corroborar para o esquema geral que testemunha uma catástrofe global. As pirâmides no México, por exemplo, estavam cobertas por entulhos , pedras e muita lama. Quem conhece a Teoria das Hidro-Placas sabe que era isto exatamente que deveríamos esperar neste caso. As tsunamis que alcançaram todas as partes do globo (uma das testemunhas são as ondas congeladas na Antártida) levaram muito entulho, pedras e lama, e acabaram por depositar tudo por todo o planeta (ver os trabalhos de Immanuel Velikovsky). A forma caótica em que foram encontrados vários sítios arqueológicos, especialmente no México e Peru são provas de que algo avassalador passou por lá. Monólitos de dezenas e centenas de toneladas ainda podem ser encontrados em locais como Ollantaytambo, ou na fortaleza de Sacsayhuaman (Cusco, Peru). E não temos tempo aqui para relacionar outros lugares espalhados pelo mundo!
Contudo, fica a pergunta: quem teria construído estas edificações impressionantes? Uma analise superficial já demonstra que os primitivos indígenas locais, com suas ferramentas rudimentares, não seriam os responsáveis por elas. Eles mesmos nunca reivindicaram para si tal proeza. E a diferença entre as técnicas de construção denunciam o abismo entre a cultura indígena (maia, asteca, inca, etc.) e a existente quando da chegada destes povos aos locais onde já haviam estas estruturas. Para se ter uma resposta mais convincente, talvez precisemos buscá-la nas antigas fontes, narrativas, mitos, contos populares, folclore, lendas dos mesmos povos que habitavam o local. Assim, pode ser que consigamos alguma resposta mais satisfatória.
Mas isto, num próximo post... :-)
Leialdo
FOTOS E GRÁFICOS:
Ollantaytambo, Peru. Megalitos |
Sacsayhuaman (Cusco, Peru) |
Sacsayhuaman (Cusco, Peru), onde megálitos de dezenas e centenas de toneladas estão encaixadas de forma simétrica, algo impossível de ser produzido pela primitiva tecnologia dos povos locais. |
Blocos de pedras distribuídas caoticamente em um "salão". A impressão é que elas teriam sido arremessadas para o local com uma força muito violenta. |
A "escadaria de cabeça para baixo" fica no mesmo local, onde a cena lembra a de uma explosão, com enormes pedras ali depositadas como escombros umas sobre as outras. |
O "Muro da Fortaleza" com seus blocos de pedra. Note no lado esquerdo a reconstrução feita posteriormente pelos incas. A técnica de construção realmente fortemente se diferenciam. Mas quem construiu a "fortaleza"? Isto ainda é um mistério. |
Pirâmides de Gizé, alinhamento perfeito com o Norte |
Angulo de 15,5° em relação ao Norte ( Teotihuacan) |
Pirâmides de Caral, inclinação no ângulo para o leste em relação ao Norte |
"Templo de Viracocha", igualmente com inclinação no seu ângulo em relação ao Norte |
"Templo de Viracocha" - notem a diferença entre a base de pedras bem cortadas e aplainadas e o templo construído em cima pelos nativos com tijolos e barro. |
Pirâmide do complexo de Chichén Itzá, com os mesmos ângulos inclinados em relação ao norte. |